sábado, 8 de julho de 2017

O começo no Brasil

O começo no Brasil

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Por Maiara Máximo / Fotos: Cedidas e Arquivo Pessoal



O Bispo Edir Macedo realizou suas primeiras pregações em um pequeno coreto, no bairro do Méier, subúrbio do Rio de Janeiro. A vontade de falar sobre um Deus Vivo que cura, liberta e transforma o fez renunciar a emprego e sonhos pessoais. De lá para cá, já são 40 anos espalhando a Palavra de Deus por todo o mundo.


Mas o trabalho que começou naquele pequeno coreto e depois passou a ser realizado em uma funerária também se estendeu por todos os Estados brasileiros com uma importante missão: ganhar muitas almas para o Reino de Deus.


Nessas quatro décadas, o trabalho se espalhou por todos os cantos do País. Seja em uma cidade grande, seja em uma pequena, em um bairro afastado ou central, certamente haverá uma Universal de portas abertas para acolher a todos, sem distinção.


Conheça, a seguir, histórias dos desafios e das dificuldades enfrentadas e das conquistas alcançadas no início da Universal em algumas regiões brasileiras. Quem conta os detalhes são os bispos Benedito Alves Costa, Francisco Decothé, Jorge Braz e Sidnei Marques.


Amazonas





Em fevereiro de 1988, em uma reunião com pastores no bairro da Abolição, no Rio de Janeiro, o Bispo Edir Macedo questionou quem teria disposição e fé para iniciar o trabalho da Universal no Estado do Amazonas, começando pela capital, Manaus.


Benedito Alves Costa, que era pastor, aceitou o desafio. “Eu falei que eu iria. E o Bispo, na mesma hora, ressaltou: ‘Você está com três crianças, lá é ilha.’ Eu falei: ‘não tem problema, vamos embora’. No dia seguinte, eu comprei a passagem no voo da Transbrasil para Manaus”.


Hoje, o bispo se recorda de quando deixou a esposa e os filhos no Rio de Janeiro para procurar um local para abrir a igreja. “Nessa ocasião, a Zona Franca de Manaus estava no auge e era difícil arranjar um local, mas conseguimos, com muita luta. Mas havia outro obstáculo: não tínhamos fiador. Eu liguei para o bispo Paulo Guimarães e perguntei se ele conhecia alguém que pudesse ser fiador. Ele me indicou uma pessoa que aceitou.”


A inauguração estava marcada e foi dividida em duas reuniões, às 15 horas e às 19 horas. Mas o local ainda não tinha cadeiras.


Alves poderia trazer os assentos do Rio de Janeiro, mas demoraria de duas a três semanas para chegar.


Foi quando decidiu ir ao centro de Manaus e entrar em uma loja de móveis de escritório. “Me apresentei para a gerente e disse que era pastor da Universal. Contei que iria inaugurar o trabalho na cidade e que gostaria de comprar algumas mesas e cadeiras. Pedi que ela confiasse em mim e prometi pagar. Disse que, se precisasse, eu assinaria uma duplicata ou promissória. Assinei, deixei meu documento. Eu tinha que inaugurar a igreja e Deus colocou aquela mulher para ajudar, para confiar em mim sem nem me conhecer.”


O número de fiéis cresceu rapidamente. No mesmo ano, foi preciso alugar outro espaço, pois as reuniões já contavam com a presença de mais de mil pessoas.


Depois de abrir a primeira Universal em Manaus, Alves levou a Palavra de Deus para outros lugares. Ele voltou para a capital do Amazonas 26 anos depois, como bispo e responsável pelo trabalho no local. “São tantas experiências que não temos nem palavras para contar a grandeza do nosso Deus. O próprio nome já diz: Igreja Universal do Reino de Deus. No lugar aonde Deus chega tem sempre uma multidão para todos nós”, finaliza.


Brasília





O trabalho em Brasília começou em 1987, quando o programa O Despertar da Fé começou a ser transmitido pela antiga TV Bandeirantes. Na época, o pastor Jorge Braz foi enviado para realizar o primeiro núcleo em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. “Fui para Brasília em um caminhão Ford F250, de carroceria, e nele levei cadeiras dobráveis. Estava apenas com uma muda de roupa, pois acreditava que voltaria no mesmo dia para São Paulo”, conta.


O núcleo formado por ele reuniu cerca de 300 pessoas. Ao informar a quantidade para a direção da Universal em São Paulo, ele foi orientado a permanecer no local para abrir uma igreja. “Depois de duas semanas fazendo núcleo, consegui arrumar um lugar no centro de Taguatinga, na C8”, relembra.


O local alugado tinha sido um bar, que funcionava como prostíbulo à noite. Isso causou a revolta de muitas pessoas, que achavam absurdo uma igreja funcionar naquele espaço.


“O administrador da cidade à época queria fechar a igreja, alegando que ali era um setor de diversão”, afirma Jorge Braz, que hoje é bispo.


Ele diz que Deus sempre usa alguém para ajudar. Naquele período, uma senhora que frequentava a Universal pediu para que o pastor visitasse a patroa dela, que estava muito doente, com câncer. “Para minha surpresa, quando cheguei para realizar a oração e ungir aquela senhora, contei da dificuldade que estávamos passando. Ela era prima de uma pessoa importante na cidade e ligou na hora para essa pessoa, dizendo que frequentava a Universal e que a igreja não podia fechar”, recorda o bispo Jorge Braz.


Ele sabia das dificuldades que teria de enfrentar, pois o trabalho de evangelização naquele tempo era muito diferente, como ele conta. “Eu me lembro que fazíamos um programa na Rádio Capital e não tínhamos tanto retorno. Então, usávamos o próprio povo para fazer a propaganda boca a boca. Não tínhamos material impresso, não havia Folha Universal. A gente tinha só a pregação.”


Um dos momentos em que a Universal mais cresceu e trouxe multidões foi após a cura de uma mulher. “Uma senhora chegou com lepra, sua pele toda rachava. Os familiares andavam com toalhas, pois a pele dela expelia um líquido sujo e com mau cheiro. Todo mundo conhecia aquela senhora. Teríamos que provar que a nossa fé em Deus resolveria aquele problema. Em dois meses ela estava curada e limpa. A história se espalhou em Brasília e a Universal começou a encher de tal forma que não cabia mais ninguém.”


A partir desse crescimento, o bispo começou a realizar eventos ao ar livre, como o que aconteceu no Ginásio Serejinho, que comportava 5 mil pessoas. Depois disso, os eventos passaram a ser realizados no Serejão, o Estadio Elmo Serejo Freitas.


Só em 1991 é que foi inaugurada a primeira Universal em Brasília, pois as outras ficavam nas cidades-satélites. O próprio Bispo Edir Macedo realizou a inauguração. “Na época, ele fez o seguinte comentário: ‘‘Hoje não precisa acontecer nenhum milagre aqui, pois o maior milagre foi abrir esta igreja. Há 11 anos a gente tenta abrir uma igreja aqui no centro de Brasília”, rememora o bispo Jorge Braz.


Minas Gerais





Em 1981, o bispo Benedito Alves Costa era pastor da Universal no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais. “Foi quando o Bispo Edir Macedo me chamou para abrir o trabalho em Belo Horizonte, na Avenida Dom Pedro II, no bairro Carlos Prates. O trabalho foi crescendo a cada dia, o povo foi chegando”, relembra.


Ele conta que logo procurou uma emissora de rádio e conseguiu emplacar um programa às 8 horas da manhã, de segunda-feira a sábado, na Rádio Grande BH. “Depois conseguimos o horário das 22 horas. O número de pessoas que passou a frequentar a Universal aumentava e logo Deus nos concedeu 30 minutos na TV Bandeirante, com o programa O Despertar da Fé. Os milagres chamavam atenção das pessoas que, a cada dia, levavam seus familiares e amigos.”


O bispo, que era pastor na ocasião, se lembra de uma família que participou da reunião de libertação e que lhe fez um desafio. “Seus membros falaram que se eu fosse ao hospital visitar o familiar doente e se ele fosse curado por Jesus, toda a família iria para a igreja. Eu aceitei o desafio e fui com a minha esposa ao hospital. Quando chegamos, os médicos não queriam nos deixar entrar. A mulher doente estava toda inchada, em estado terminal. Eu pedi para a minha esposa ungir a barriga da mulher enferma e nós oramos, com a certeza do milagre. No mesmo instante, ela suspirou e abriu os olhos. O familiar chamou a enfermeira e os médicos. Todos ficaram maravilhados”, afirma.


Todos os integrantes daquela família passaram a fazer parte da Universal.


Depois, ele abriu igrejas nas cidades de Montes Claros, Uberlândia, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Sete Lagoas. Todas no Estado de Minas Gerais.


“Hoje vemos a Universal e todo o Estado com uma catedral com capacidade para mais de cinco mil pessoas sentadas. Foram anos de trabalho e de lutas que hoje são vistos por meio da vida de cada pessoa transformada”, finaliza o bispo Alves, que está na Universal há 40 anos e esteve no início da Obra em vários países e Estados brasileiros, inclusive no Amazonas.


Paraná





Hoje bispo, o jovem Sidnei Marques (na foto abaixo, ao lado da esposa Elizabeth Marques) chegou à Universal na década de 1980, quando o trabalho já havia sido iniciado pelo bispo Renato Maduro (in memoriam). “Até então, a igreja ainda não tinha um lugar definido na capital do Paraná, Curitiba. Por isso, o bispo Maduro fazia algumas concentrações de fé em São José dos Pinhais, no antigo Cinema São José, e também em Paranaguá”, conta.


Para o bispo Sidnei, que participou dessas primeiras reuniões, a Universal já dava os primeiros passos no Estado. “Não havia núcleos ou lugar específico, apenas chamávamos as pessoas na hora para uma oração de cura e libertação. Muitas vezes era em praças e até mesmo na casa de alguns membros”, relembra.


No final de 1980, a Universal teve seu primeiro endereço fixo em um barracão, localizado na rua Dr. Muricy, 67, no centro de Curitiba.


O bispo Sidnei teve a oportunidade de ver esse trabalho e participar dele como obreiro e pastor. “No começo, as dificuldades eram muitas. Após encontrar lugar para abrir a igreja, havia a preocupação com gastos fixos, como aluguel, água, luz e manutenção. Era a primeira sede no Paraná e algumas vezes passamos por situações difíceis e privações”, relata.


O trabalho evangelístico era realizado por pequenos grupos, que saíam de casa em casa, visitando os hospitais, fazendo encontros nas praças e distribuindo os folhetos. “Os folhetos começavam com as seguintes palavras ‘Sou um missionário vindo do Rio De Janeiro... Eu era assim e agora sou assim’. Havia uma foto dele de antes e outra atual, seguidas do seu testemunho”, relata.


Em 1986, Sidnei já cuidava da igreja na região de Vila Acordes, em Curitiba. “Na época, o bispo João Batista me deu a responsabilidade de levar um ônibus com os  membros e obreiros ao Rio de Janeiro, para a Concentração no Maracanã e Maracanãzinho. Foi a primeira reunião a que eu assisti com o Bispo Edir Macedo e foi maravilhoso ver o brilho nos olhos de todos.”


Atualmente, o bispo Sidnei é o responsável pelo Estado do Paraná.


Pará





Quando o Bispo Francisco Decothé chegou ao Pará, em 1983, o Estado tinha apenas duas igrejas, que estavam abertas havia apenas seis meses. Naquele tempo, a evangelização era feita de porta em porta. “Alguns nos recebiam, mas outros jogavam pedras na igreja, faziam barulho com o som alto dos carros e até colocavam macumba na porta da igreja”, conta





O bispo Decothé recorda que a Universal era invadida por pessoas intolerantes, que quebravam bancos e insultavam os pastores. “Sofríamos muito com a perseguição, pois o povo já tinha suas crenças e era extremamente religioso.”





A situação mudou depois de um episódio marcante. “Eu estava fazendo a reunião quando entraram na igreja com um rapaz amarrado. Ele estava manifestado, tinha quebrado toda a casa e batido em toda a família. Ministramos a oração de libertação e expulsamos o mal que estava naquele corpo. A partir daí, muitos passaram a frequentar a igreja”, finaliza.


Aos domingos, em toda a Universal, bispos, pastores e obreiros clamam para que todos os presentes tenham um encontro com Deus. Se você tem chorado, mesmo que baixinho e sem que as pessoas saibam, se você está cativo por causa de um problema, não deixe de participar, desse dia especial. Veja o endereço da Universal mais próxima da sua casa.















 




 

 

Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena










Um café da manhã especial Voluntárias visitam unidades da Fundação CasaAgência Unipress/SPSÃO PAULO – Recentemente, voluntárias que fazem parte da Associação das Mulheres Cristãs (AMC), instituição sem fins lucrativos ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, visitaram duas unidades da Fundação Casa (Piratininga e Brás), em São Paulo, e, na oportunidade, recepcionaram os familiares dos internos com um delicioso café da manhã especial. À medida que chegavam para visitar os parentes, deparavam-se com uma mesa repleta de frutas, sucos e outras guloseimas, tudo preparado especialmente para eles. Segundo o pastor Geraldo Vilhena – responsável pelo trabalho evangelístico nas unidades da Fundação Casa em todo o estado de São Paulo –, presente no evento, juntamente com alguns obreiros da UNIVERSAL, o gesto tem por objetivo colaborar com o bem-estar dessas pessoas. “Em alguns casos, elas passam horas viajando, sem comer absolutamente nada; foi pensando nelas que organizamos essa recepção”, argumentou o pastor, destacando também que, além do café, todos receberam uma oração especial, bem como uma palavra de fé e ânimo.











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