Ela encara os bandidos sem medo
Conheça um pouco mais da vida de Fabíola Gadelha
Ela é conhecida como a repórter que se destacou no jornalismo policial pela maneira como entrevista os criminosos: encarando-os olho no olho. Atualmente, ela compõe a equipe do Cidade Alerta, da Rede Record, como repórter, mas também substitui o apresentador Marcelo Rezende quando é necessário. Ela venceu os padrões estéticos da televisão e conseguiu conquistar seu espaço. Confira a entrevista exclusiva da jornalista Fabíola Gadelha, de 33 anos, para a Folha Universal.
Como foi sua infância?
Nasci
e cresci em Manaus (AM), em um bairro tradicional da cidade. Foi uma
época maravilhosa. Eu era bem moleca e curti bastante a minha infância.
Dei um pouco de trabalho para a minha mãe, pois era bem peralta (risos).
E como decidiu ser jornalista?
Sempre
fui muito comunicativa. Então, quando cresci, quis trabalhar na área de
comunicação. Ainda na faculdade de jornalismo comecei a estagiar na
área de esportes e não gostei. Fui experimentado outras áreas e, quando
fiz minha primeira matéria policial, vi que era o meu dom. Desde então,
não parei mais. Nunca pensei no salário, mas em fazer o que gosto e,
graças a Deus, tem dado certo.
Você é conhecida como repórter “gordinha”. Isso a incomoda?
A
gente sabe que a TV é um pouco ingrata. Se você é magrinha, aparece
gordinha; se é gordinha, aparece obesa, que é o meu caso. Mas eu gosto
de ser assim e, se diminuir o peso, quero perder pouco porque gosto de
ser assim mesmo. Se um dia eu emagrecer será por uma questão de saúde e
não por estética, porque eu sou feliz e me acho bonita assim. Eu sempre
fugi das regras: tenho um jeito diferente de entrevistar, de trabalhar e
na estética também, porque não sou magra como a maioria das repórteres.
E acho que foi isso que agradou. O povo viu que eu sou gente como ele,
que tenho conteúdo para passar e aí a aparência é o que menos importa.
Fiz que as pessoas gostassem do meu trabalho.
Qual é o significado do casamento para você?
Não
é fácil você encontrar um companheiro quando trabalha em televisão,
porque você se torna uma pessoa pública e nem todo mundo tem estrutura
para acompanhar esse mundo. Eu tive a sorte de encontrar o Paulinho. No
começo, tivemos algumas dificuldades de adaptação, mas fomos
amadurecendo e hoje ele entende. Por isso quero oficializar a união,
pois consolida o relacionamento e mostra que você não está vivendo uma
brincadeira. Se é a pessoa que você escolheu para estar o resto da sua
vida, você prova e casa.
Você anda com seguranças e carro blindado. Você tem medo ou receio de que algo ruim lhe aconteça por causa do seu trabalho?
Medo
para mim é falta de fé. Se eu estivesse fazendo algo errado, me
preocuparia. Mas eu estou fazendo o bem, então eu durmo tranquila. Quem
tem que ter medo é aquele que faz a coisa errada. Eu ando com seguranças
e carro blindado por determinação da empresa. Tenho que ser prudente e
cumprir as regras.
Pode falar um pouco de como é esse trabalho no jornalismo policial?
Para
entrevistar um bandido, tenho que ter argumentos e, para isso, preciso
acompanhar a investigação do caso. Saber por que ele está ali, quais as
provas que a polícia encontrou que depõem contra ele. É um
acompanhamento do caso. Posso falar que a entrevista é a parte mais
tranquila do trabalho, porque é o final da matéria. A minha obrigação
não é só informar, é denunciar e trazer um resultado com o material.
Como é a sua relação com o Marcelo Rezende? O que aprendeu com ele?
É
ótima. Eu o considero um professor. Ele vai me dando alguns toques:
como me portar, o ritmo para conduzir o programa, me diz o que devo
melhorar ou o que manter. Mas sempre tento fazer o programa com o meu
estilo. Ele mesmo diz: “Seja você, porque dessa forma você agradou o
Brasil. Seja natural”.
Quais são os valores de vida mais importantes para você?
Acredito
que temos que valorizar três coisas: Deus, colocá-Lo acima de tudo e de
todos; a família, porque nos momentos difíceis é ela que nos apoia; e o
trabalho, porque é o que nos mantém e a que nos dedicamos todos os
dias. E eu nunca me deixei levar pelo que as pessoas falam. Não podemos
viver pelo que os outros acham. Sempre acreditei em mim e deu certo.
Esta
dinâmica é feita nas Unidades da Fundação Casa de São Paulo, com a
orientação dos técnicos da Fundação Casa e Obreiros da IURD.
Pastor Geraldo Vilhena (Coordenador de evangelização em Unidades da Fundação Casa de São Paulo)
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA:Qual a importância da Folha Universal nesta dinâmica?
Pastor
Geraldo Vilhena responde: A Folha Universal é rica em diversas
informações que edifica os jovens internos e famílias na parte
espiritual e social.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Por que edifica na área espiritual?
Pastor
Geraldo Vilhena responde: Por que os jovens tem informações de varias
mensagens dos Bispos e pastores e também aos testemunhos de
transformação de vida
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA O senhor tem observado mudanças?
Pastor
Geraldo Vilhena responde: Sim
depois da
implantação deste projeto os jovens internos tiveram mais interesse
pela leitura. Tendo como conseqüência um grande crescimento espiritual e
educacional na vida dos jovens da Fundação Casa.
É usado como fonte a FOLHA UNIVERSAL.
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